Você sabia que aqui na Junto Seguros nós utilizamos o framework Scrum para os nossos desenvolvimentos de software? Hoje vamos lançar uma modalidade nova de posts no nosso blog, contando um pouquinho sobre a cultura da Junto.
Para esse primeiro post, convidamos a nossa Scrum Master, Fernanda Bianchini para nos dar uma aula sobre a metodologia ágil que utilizamos aqui.
O framework Scrum é uma metodologia ágil, usada para gerenciar o desenvolvimento de produtos complexos. Seu objetivo é focar em gerar valor por meio de pequenas entregas, contínuas e rápidas através de ciclos denominados Sprints.
O framework Scrum baseia-se na teoria empírica de controle de processos, e é sustentado por três pilares: transparência, inspeção e adaptação.
A transparência diz que todos os aspectos do processo devem ter um padrão e ser visíveis, para que todos os participantes possam entender o projeto e os processos num todo.
A inspeção serve para detectar variações indesejadas e assim avançar em direção a meta da Sprint.
Já a adaptação é importante para ajustar de modo mais rápido possível qualquer fator que esteja fora dos limites aceitáveis.
O primeiro time de Scrum foi criado por Jeff Sutherland, em 1993. Ele aplicou Scrum no projeto mais crítico da Easel Corporation, organização na qual ele trabalhava e os resultados obtidos foram excepcionais.
Em 1995, Jeff apresentou o primeiro Time de Scrum a Ken Schwaber, eles trabalharam juntos para criar uma definição formal de Scrum, apresentada por Ken no OOPSLA de 1995, um congresso de Orientação a Objetos.
Os valores do framework Scrum fundamentam-se em: coragem, foco, comprometimento, respeito e abertura.
Coragem: O Time Scrum precisa ter coragem para fazer a coisa certa e trabalhar em problemas difíceis.
Foco: O Time Scrum trabalha focado em metas claras e realizáveis que se comprometeram na Sprint.
Comprometimento: As pessoas se comprometem pessoalmente em alcançar os objetivos do Time Scrum.
Respeito: Os membros do Time Scrum respeitam uns aos outros para serem pessoas capazes e independentes.
Abertura: Time Scrum e seus stakeholders concordam em estarem abertos a todo trabalho e aos desafios com a execução do trabalho.
Quando os valores são incorporados e vividos pelo Time Scrum, os pilares ganham vida e constroem confiança para todos.
O frameowork Scrum tem como peça fundamental o Sprint, que nada mais é do que ciclos desenvolvimentos com um tempo definido.
Esses ciclos são contínuos, sendo assim, um novo Sprint começa imediatamente após a conclusão do Sprint anterior. Como as entregas são incrementais o final de um sprint traz consigo um sentimento de progresso tangível em cada ciclo que concentra e energiza a todos.
Sprint Planning: cerimônia na qual se realiza o planejamento do trabalho a ser executado no Sprint.
Daily Meeting: é uma reunião diária com duração de 15 minutos, cujo objetivo é sincronizar o time para que possam avaliar o progresso diário e inspecionar e adaptar.
Sprint Review: acontece sempre ao final da Sprint e tem o propósito de demonstrar ao Product Owner tudo que foi desenvolvido durante a Sprint.
Sprint Retrospective: é uma oportunidade para Time Scrum se inspecionar e criar um plano para melhorias a serem implementadas durante a próxima Sprint, também ocorre ao final de cada sprint.
Backlog Refinement: usado para manutenção e refinamento do Product Backlog.
Product Owner: é o visionário que nos guia para construir a “coisa certa”. Ele tem uma visão clara para o produto e tem autonomia para tomar decisões sobre ele. Define as funcionalidades para as reuniões, assim como refina e prioriza os itens de desenvolvimento. Ele também coordena o envolvimento de usuários e partes interessadas do negócio e garante e maximiza o ROI (retorno sobre o investimento).
Scrum Master: é um líder servidor e facilitador. Toma conta do processo e garante que exista uma melhoria contínua. Remove impedimentos, desde barreiras culturais, burocráticas até desafios logísticos. Garante que o time de desenvolvimento estará focado na sprint, promovendo auto-organização do time.
The Development Team: ou time de desenvolvimentos. Define as metas dos Sprints junto com o Product Owner. Fornece as estimativas de esforço e decide o que conseguem completar dentro de uma Sprint, baseado na priorização de negócio. Tem o direito de decisão em como desenvolver o projeto, dentro dos limites e diretrizes para atingir o objetivo da Sprint. Gera valor para o cliente construindo o produto com qualidade e responsabilidade.
Em virtude da pandemia pelo novo coronavírus, a Junto priorizou o isolamento social e a adaptação ao modelo home-office. Com isso, nós adaptamos todas as nossas cerimônias e ferramentas para o modo digital.
As nossas cerimônias são realizadas através de plataformas de vídeo chamada. Conseguimos manter todas as características, utilizamos quadros virtuais onde todos podem colaborar.
Como é aí na sua empresa? Ficou com alguma dúvida sobre esse modelo de trabalho? Conta pra gente!
Em poucas palavras, o seguro garantia é uma forma de garantir o cumprimento de obrigações estabelecidas entre duas partes.
Por exemplo, quando uma empresa contrata outra para a realização de um serviço, pode solicitar a apresentação de uma garantia sobre o cumprimento do contrato. Dessa forma, o seguro garantia é uma ferramenta que aumenta a confiança e viabiliza a realização de negócios.
Empresas de todos os tamanhos utilizam o seguro garantia para assinar contratos e também garantir processos judiciais. Nas ações judiciais, inclusive trabalhistas, o seguro garantia pode substituir o valor do depósito em juízo, viabilizando que a empresa que ofereceu a garantia recorra de uma decisão judicial sem imobilizar dinheiro de seu caixa.
O uso do seguro garantia é legalmente reconhecido e é regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados, a SUSEP, por intermédio da Circular nº 477/2013.
Diferente de um seguro tradicional, como de automóvel, o seguro garantia é um facilitador de negócios e se assemelha mais a uma fiança do que uma proteção.
Quando uma pessoa contrata um seguro de automóvel, ela paga o valor determinado pela seguradora para a proteção de seu veículo. Em um eventual sinistro (colisão, roubo, etc.), a seguradora é responsável pelos prejuízos comprovados ao veículo, em uma relação que envolve duas partes: seguradora e segurado.
O seguro garantia surgiu para ajudar instituições públicas e privadas que desejam segurança ao contratar outras empresas que irão construir, fabricar, fornecer ou prestar serviços. Além disso, o seguro garantia também é uma das opções de garantia aceita para qualificar empresas em processos licitatórios.
No caso do seguro garantia, uma empresa contrata a apólice de seguro quando dela é exigida uma garantia para firmar um contrato ou para que ela possa recorrer em uma ação na justiça, por exemplo. Por isso, o Seguro Garantia é diferente nos seguintes aspectos:
Dessa forma, no seguro garantia funciona em uma relação tríade:
Existem dezenas de aplicações para o seguro garantia, em empresas de todos os ramos e tamanhos. Vamos falar sobre os principais usos:
O seguro garantia pode ser utilizado para viabilizar várias outras atividades em sua empresa. Caso tenha uma demanda e precise de garantia, escreva para [email protected] e solicite uma cotação.
Antes de falar sobre quem deve fazer a contratação, é preciso entender alguns conceitos do seguro garantia.
Tradicionalmente, quem exige a garantia ao firmar um contrato é a empresa ou órgão público responsável pela licitação ou que contratou a obra, prestação de serviço ou fornecimento de material. Chamamos essa empresa ou órgão público de segurado, já que este receberá eventual indenização securitária.
Do outro lado, quem contrata e apresenta o seguro garantia é o que chamamos de tomador: empresa que foi contratada para realizar a obra, fornecimento de material ou prestação de serviço. O tomador também é a empresa que contrata o seguro garantia para garantir um recurso judicial ou para participar de uma licitação aberta pelo segurado.